A forma como os jovens lidam com o dinheiro vem passando por transformações profundas nos últimos anos. Em 2025, essa mudança é ainda mais evidente, impulsionada pela tecnologia, pela educação financeira disseminada nas redes sociais e pelas novas possibilidades de investimento fora dos modelos tradicionais. De acordo com especialistas, a geração Z tem demonstrado um comportamento muito mais arrojado e curioso em relação às finanças do que gerações anteriores.
Muitos jovens estão utilizando plataformas digitais para investir em criptomoedas, ações, renda fixa, e até mesmo ativos alternativos como NFTs e fundos imobiliários. O acesso facilitado à informação e a popularização de aplicativos de finanças contribuíram para essa tendência. Inclusive, é possível observar um crescimento expressivo na participação de jovens em operações com ativos digitais, refletindo essa nova realidade econômica.

A nova mentalidade financeira da geração Z
A geração que cresceu em meio à internet não só consome conteúdo digital como também aprende com ele. Canais no YouTube, TikTok e perfis no Instagram especializados em finanças têm influenciado milhões de jovens a se educarem financeiramente desde cedo.
Essa mudança de mentalidade é caracterizada por alguns comportamentos principais:
- Menor interesse por poupança tradicional: muitos jovens consideram a poupança um produto ultrapassado, com baixo rendimento frente à inflação.
- Busca por autonomia: eles preferem ter controle total sobre seus investimentos, optando por plataformas descentralizadas e corretoras digitais.
- Valorização de experiências e liberdade financeira: o foco está em conquistar uma vida com mais propósito e flexibilidade, não necessariamente acumular grandes patrimônios.
Investimentos digitais ganham espaço
O ano de 2025 consolidou ainda mais o protagonismo dos investimentos digitais. Criptomoedas, tokens de ativos reais, DeFi (finanças descentralizadas) e carteiras digitais estão entre as preferências dos jovens investidores.
Essas ferramentas oferecem:
- Baixo custo de entrada: com menos de R$ 50 é possível começar a investir.
- Acesso globalizado: basta um smartphone com internet para acessar os mercados do mundo inteiro.
- Transparência e autonomia: as plataformas permitem que o usuário acompanhe em tempo real o desempenho de seus ativos.
A praticidade de abrir uma conta, acompanhar os rendimentos e operar diretamente pelo celular é um diferencial crucial para esse público. Não por acaso, corretoras com foco em tecnologia, têm se destacado entre os jovens de 18 a 30 anos.
Empreendedorismo digital e novas fontes de renda
Outro destino comum para o dinheiro dos jovens em 2025 é o empreendedorismo. Impulsionados pelo desejo de independência financeira e pela digitalização da economia, muitos jovens estão criando:
- Lojas virtuais e marketplaces próprios
- Perfis de conteúdo monetizados em redes sociais
- Negócios baseados em assinatura ou recorrência
- Consultorias online, e-books e cursos digitais
Essa tendência mostra que, além de investir, os jovens estão encontrando novas formas de gerar renda, diversificando suas fontes de receita e reduzindo a dependência de empregos formais.
Conscientização sobre consumo e sustentabilidade
O consumo entre os jovens também mudou. Em vez de priorizar o acúmulo de bens, muitos estão optando por consumir de forma mais consciente e sustentável. Há um movimento crescente de:
- Trocas e reutilização de produtos
- Compras de segunda mão
- Preferência por marcas com responsabilidade ambiental e social
- Planejamento de compras a partir de metas financeiras
Essa abordagem está ligada ao conceito de “minimalismo financeiro”, no qual menos é mais — menos dívidas, menos desperdício, mais propósito.
Educação financeira está se tornando um valor
As escolas e universidades ainda estão aquém no ensino de finanças pessoais, mas isso não impediu que os jovens buscassem conhecimento por conta própria. Aplicativos, podcasts, vídeos curtos e até jogos mobile estão sendo usados para ensinar sobre:
- Juros compostos
- Renda passiva
- Planejamento financeiro
- Dívidas e renegociação
- Construção de patrimônio
Em paralelo, o crescimento de comunidades de investidores nas redes sociais também contribui para troca de experiências e dicas entre pares.
Desafios e riscos desse novo comportamento
Apesar dos avanços, alguns desafios ainda persistem:
- Excesso de confiança em promessas de lucros rápidos
- Pouca diversificação de investimentos
- Riscos associados à volatilidade de ativos como criptomoedas
- Influência de “finfluencers” sem preparo técnico
Por isso, o acesso à informação de qualidade e à educação financeira continua sendo essencial para garantir que as escolhas dos jovens sejam sustentáveis e bem fundamentadas.
Jovens mais atentos, digitais e independentes
Em 2025, os jovens demonstram uma postura muito mais estratégica e consciente com o dinheiro. Estão mais dispostos a investir, empreender, consumir com responsabilidade e estudar sobre finanças pessoais. A tecnologia, como o acesso ao site oficial da MEXC e outras plataformas, tem sido uma aliada essencial nessa jornada, permitindo mais controle, liberdade e possibilidades de crescimento.
Essa geração está reescrevendo as regras do jogo financeiro — e os próximos anos prometem acompanhar essa transformação com ainda mais inovação, protagonismo e educação.